quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

GOTAS DE ÁGUA



Gotas de água

Como estrelas cadentes em desafio
Escorrendo céleres na vidraça
Deixam no pensamento um rasto frio
Tremulante, a cada hora que passa

Céleres, vítreas e cristalinas
Baloiçam ao vento até secar
Inocentes como olhos de menina
Com laivos de estrelas sem luar

Gotas são lágrimas de moçoila
São perolas de luz a realçar
Um vestido vermelho de papoila
No perfeito tempo do verbo amar.


Autor: José Manuel Alves

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