sábado, 27 de abril de 2013

CRAVOS DE ABRIL




Cravos de Abril

Plantados nas armas de guerra
Floresceram em Abril
Na liberdade do povo
Dum Portugal sem medo

Punho erguido
Bocas sem mordaças
Gritamos nas ruas e nas praças
Jamais seremos vencidos.

Os cravos de Abril
Não murcham
A alma não morre
Nem as bocas se calam.

Quando mais nos prendem
Mais nos libertamos
Quanto mais nos pisam
Mais nos levantamos

E seremos todos soldados
Com um cravo na lapela
A nossa espada
Será do tamanho da afronta
Afiada e sem perdão

Os cravos de abril
Cobrirão as ruas
Enganem-se quem nos condena
O povo é mais quem ordena.
José Manuel Alves



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