terça-feira, 27 de setembro de 2011

DESCENDO NA MADEIRA



CAMINHOS DE NUVENS

Soltas e abstratas
Um dilema inquieto!

Um desassossego de formas
Maculando o azul do céus
Delimitando caminhos.

Elas são...
Novelos em rodopio
Pouco importa se não cabem na minha mão!

Quero senti-las acariciando o meu rosto
Escalá-las uma a uma
Fazer delas as avenidas por onde te alcanço
E descanso
Sobre o lancil imaginado da tua porta.

Por favor não me roubem as nuvens!

Imaginei-me a saltar dum avião
Sonhei que as sentia beijando meu rosto
Sedosas e macias com lábios de sumaúma
Descendo, descendo
suavemente
Ate poisar no chão.
Por favor ! Não me roubem as nuvens!
Repito:
Por favor! Não me roubem as nuvens

Autor Foto e poesia
José Manuel Alves

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