segunda-feira, 14 de outubro de 2013

ETÉREAS FANTASIAS






ETÉREAS FANTASIAS



Obstinada mente, plena de fantasias

Ofuscadas por incensos sufocantes

Fragâncias de amores frementes

Nacarados de vinhos espumantes



Plácida a mortalha da razão

No rodopio abissal da demência

Jaz na gasta ancestral esperança

Penumbra de paz e decadência



Dedos de fantasia ultrajados

Apertados anéis de fino traço

Mãos de esmolas, de carinhos

Na efémera fantasia dum abraço.



José Manuel Alves

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