sexta-feira, 24 de agosto de 2012

LISBOA



RUAS

Por estas ruas me vou
Carregando horas de fantasia
Pensamentos perdidos , algures
Entre os desenhos lógicos da calçada.

Eu cantaria mesmo que o sol não existisse
Mesmo que tivesse de inventar
versos nas sombras lentas dos teus olhos.
Eu sorriria mesmo que as palavras
Se afundassem em sílabas de agonia lenta
Rimas geradas
Na eloquência do teu silêncio sentido.
Eu amaria mesmo que não houvesse flores
em cada esquina inventaria o teu sorriso
em cada pedra escreveria uma letra do teu nome
e com elas inventaria novas ruas como esta
por onde me vou
carregando pensamentos de fantasia.

Autor: José Manuel Alves



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