quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

TERNURA


TERNURA

Tantas horas passaram na sombra dos teus gestos
Tantas vezes bebi o sorriso
Dos teus olhos vigilantes
Tantas vezes as tuas mãos transbordaram de afagos
No aconchego do teu coração inquieto.

Tantas vezes escutei as palavras
Que a tua alma de incentivo me ditava
Tantas vezes choraste as minhas lágrimas
Tantas vezes me levaste pela mão
E me ensinaste caminhos.

Tantas! Tantas vezes
Tantas e tantas coisas
Que hoje guardo com ternura
No infinito tesouro das minhas recordações.

Photo e poesia:  José Manuel Alves

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