sábado, 22 de outubro de 2011

O MUNDO ÀS CAMBALHOTAS



O MUNDO ÀS CAMBALHOTAS

Mundo!

Moribundo e louco!
Onde os equilibrados vivem
Aos trambolhões…
Governados por políticos
Sem escrúpulos e aldrabões.

Um mundo moribundo

Onde apenas alguns têm privilégios
Autênticos sacrilégios
Da dignidade das gentes de bem.

E tudo vale nesta guerra de poderes.


Não importa se caminham

Sobre cabeças degoladas
Ou gargantas de contraditório
estropiadas.

Pouco importa se o amigo jaz na calçada

Se dele podem fazer um degrau
Ou uma escada
Para alcançar os insaciáveis…
Inconfessáveis
E tenebrosos fins.


Por isso ergo o meu punho de protesto

E mesmo que seja tudo o que me resta
Grito bem alto: Basta!
Basta!

é urgente caminhar

é preciso
Construir gritos de homens sãos.

  Photo e poesia:

José Manuel Alves

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