RUÍNAS DA
IGREJA
Quem te disse
que a vida é eterna flor
Quem sobre ti
escreveu eternidade
Quem te
revestiu de árvores de saudade
Alguém que
nunca soube o que é o amor
Crescem-te nas
entranhas vivas flores
Que Na
Primavera espreitam à janela
Como querendo
prostrar-se na lapela
Dos que
passam indiferentes às tuas dores
Quem te abandonou?
Que importa?
O Inverno já
espreitou a tua porta
Não é a vida um
constante derrubar?
Outrora eras Igreja,
eras menina
Hoje o teu
destino é a ruína
Ruindo…
ruindo até tombar.
Photo e poesia
José Manuel
Alves
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