Castelo
Sou a memória viva do passado
Alimento de lendas os fantasmas que me habitam.
Nas pedras dos meus caminhos
Fogosos corcéis correm à toa
Arrastando no chão mantos de cetim.
Sou Filho da História
Bastardo de reis e tiranos.
Gerado entre conquistas e derrotas,
Não me vergo sob o peso dos séculos.
Semeio em cada recanto
Versos de eternidade
Sou um jovem senhor do tempo
São meus os exércitos imemoriais
que se espalham e se escondem
Entre o granito cansado das muralhas.
Tu que entras..
Curva-te perante a realeza irrepreensível
Das minhas torres de grandeza imortal.
Eu sou a memória viva do passado
Alimento de séculos
Os fantasmas que me habitam.
photo e poesia
José Manuel Alves
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