Gotas de água
Como estrelas
cadentes em desafio
Escorrendo
céleres na vidraça
Deixam no
pensamento um rasto frio
Tremulante,
a cada hora que passa
Céleres,
vítreas e cristalinas
Baloiçam ao
vento até secar
Inocentes
como olhos de menina
Com laivos
de estrelas sem luar
Gotas são lágrimas
de moçoila
São perolas
de luz a realçar
Um vestido
vermelho de papoila
No perfeito
tempo do verbo amar.
Autor: José
Manuel Alves
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