Cravos de Abril
Plantados nas armas de guerra
Floresceram em Abril
Na liberdade do povo
Dum Portugal sem medo
Punho erguido
Bocas sem mordaças
Gritamos nas ruas e nas praças
Jamais seremos vencidos.
Os cravos de Abril
Não murcham
A alma não morre
Nem as bocas se calam.
Quando mais nos prendem
Mais nos libertamos
Quanto mais nos pisam
Mais nos levantamos
E seremos todos soldados
Com um cravo na lapela
A nossa espada
Será do tamanho da afronta
Afiada e sem perdão
Os cravos de abril
Cobrirão as ruas
Enganem-se quem nos condena
O povo é mais quem ordena.
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