POEMA DAS CEGONHAS
Do alto do seu ninho espreitam
Desconfiadas, altivas e tristonhas
Num encantado idílio de cegonhas
Rainhas do céu, que me deleitam
Os galhos são artes que flamejam
Com perícia, cada um entrelaçado
Na simplicidade de um trono adaptado
Ao reino dos homens que as invejam
Asas do tamanho de aventuras
Bicos alongados e bonitos
Pernaltas de caminhos infinitos
Senhoras dos céus e das alturas
Olho-as e penso com desdém
Bom seria partilhar essa magia
De percorrer os ares com a ousadia
De quem nada possui e tudo tem.
Autor: José Manuel Alves
Do alto do seu ninho espreitam
Desconfiadas, altivas e tristonhas
Num encantado idílio de cegonhas
Rainhas do céu, que me deleitam
Os galhos são artes que flamejam
Com perícia, cada um entrelaçado
Na simplicidade de um trono adaptado
Ao reino dos homens que as invejam
Asas do tamanho de aventuras
Bicos alongados e bonitos
Pernaltas de caminhos infinitos
Senhoras dos céus e das alturas
Olho-as e penso com desdém
Bom seria partilhar essa magia
De percorrer os ares com a ousadia
De quem nada possui e tudo tem.
Autor: José Manuel Alves
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