MEU TEJO
Meu Tejo, meu amigo, meu regalo
Teu destino é morrer no oceano
O meu, é viver nas tuas margens
Tejo de maravilhas e de encantos
Como pontes serpenteando sobre as águas
Espreitar-te, è seduzir-me de espanto
Navegar-te, è esquecer tudo, até as mágoas
Espraiado nos nos pés desta Lisboa
Dormes o merecido sono dos marinheiros
Que de ti partiram e foram os primeiros
A descobrir outros mundos, gente boa
Quando as marés regressam das viagens
Trazem escritas saudades dos que se foram
Que de longe não esqueceram onde moram
Os que ficaram habitando as tuas margens.
Autor
José Manuel Alves
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