ANCORA
Crescem meus temores na ansiedade
Capaz de submergir meu pranto
Matando o invulgar aconchego
Do teu coração ancorado
No meu espírito.
Esta inércia de pensar
Este desassossego do olhar
Este esmolar de paz
No ímpeto da brandura plácida
Deste mar de pensamentos.
Meus olhos magoados
Profetizam esperanças
Em místicos caminhos
Numa cegueira bendita
Sem culpas inquisidoras.
Lanço a mão à âncora
Cansada de prender meus anseios.
Já pouco me resta para ver
Neste mar sem fundo
Que a corrente rasga
Ate prender no lodo
o barco da vida vida
A esmo e náufrago
Na tempestade
De palavras vazias.
Photos e poesias: José Manuel Alves
Crescem meus temores na ansiedade
Capaz de submergir meu pranto
Matando o invulgar aconchego
Do teu coração ancorado
No meu espírito.
Esta inércia de pensar
Este desassossego do olhar
Este esmolar de paz
No ímpeto da brandura plácida
Deste mar de pensamentos.
Meus olhos magoados
Profetizam esperanças
Em místicos caminhos
Numa cegueira bendita
Sem culpas inquisidoras.
Lanço a mão à âncora
Cansada de prender meus anseios.
Já pouco me resta para ver
Neste mar sem fundo
Que a corrente rasga
Ate prender no lodo
o barco da vida vida
A esmo e náufrago
Na tempestade
De palavras vazias.
Photos e poesias: José Manuel Alves
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