AS MÃOS
A minha mão
A tua mão
A tua mão na minha mão
As minhas mãos e as tuas
As duas!
Mãos que acariciam
Escrevem e falam.
Mãos que se torcem em desespero
Quando fazem a guerra
Mãos de paz
Quando te apraz
E seguras o arado
Rasgando a terra
Mãos erguidas em prece
Mãos de perdão e de açoite
Mãos que se perdem em carícias
Quando acontece
A noite.
São elas adeus
Raiva, acenos
Capazes dos gestos mais cruéis e obscenos
Capazes dos afagos mais doces e serenos
Mãos de adeus, de despedidas
Mãos de raiva e de guitarra
De sufocos e farra
De lágrimas contidas.
São assim as minhas e as tuas
Calejadas e nuas
Vivas nm mundo de sentidos
Divididos
Entre as duas.
Photo e Poesia: José Manuel Alves
A minha mão
A tua mão
A tua mão na minha mão
As minhas mãos e as tuas
As duas!
Mãos que acariciam
Escrevem e falam.
Mãos que se torcem em desespero
Quando fazem a guerra
Mãos de paz
Quando te apraz
E seguras o arado
Rasgando a terra
Mãos erguidas em prece
Mãos de perdão e de açoite
Mãos que se perdem em carícias
Quando acontece
A noite.
São elas adeus
Raiva, acenos
Capazes dos gestos mais cruéis e obscenos
Capazes dos afagos mais doces e serenos
Mãos de adeus, de despedidas
Mãos de raiva e de guitarra
De sufocos e farra
De lágrimas contidas.
São assim as minhas e as tuas
Calejadas e nuas
Vivas nm mundo de sentidos
Divididos
Entre as duas.
Photo e Poesia: José Manuel Alves
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