ETÉREAS FANTASIAS
Obstinada mente, plena de fantasias
Ofuscadas por incensos sufocantes
Fragâncias de amores frementes
Nacarados de vinhos espumantes
Plácida a mortalha da razão
No rodopio abissal da demência
Jaz na gasta ancestral esperança
Penumbra de paz e decadência
Dedos de fantasia ultrajados
Apertados anéis de fino traço
Mãos de esmolas, de carinhos
Na efémera fantasia dum abraço.
José Manuel Alves
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