CORAÇÃO ABERTO E
MAGOADO
Coração aberto e magoado
Rubro de ternura, insatisfeito
Palpitante de vida, mal-amado
Mo meio da multidão, só e desfeito
Por amor destroçado, ousadamente
Erguido no além platónico de ser
Magoado mas vivo! Solenemente
Jurando amar, amar até morrer
Coração ferido, apaixonado
Sem ódios, raiva, ou azedume
Serenamente no livro estampado
Acariciando versos de queixumes
De alguém que do amor só tem saudade
Resta-lhe nada! Nem ciúmes.
Autor: José Manuel Alves
Este poema dava um belo fado!
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