LÁGRIMAS
Porque me disseste que choraste
Tive a súbita e ténue aparição
Tuas lágrimas desfazendo-se na mão
Que te afagava num gesto amigo e casto.
Porque tu me disseste que sofrias
Criticámos ambos o mundo austero
Transformando a dor e o desespero
Em esperança de sorriso e melhores dias
Por tudo o que disseste e me dirás
A vida é um aprender permanente
Acredito, um dia compreenderás
Amar, quando se ama realmente
Às vezes fere, pisa, machuca e faz
Sentirmo-nos feras e não gente.
Autor: José Manuel Alves
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