LORIGA DE OUTRA COR
Fotografei-a de lado
De cima e por baixo
Percorrendo a Vila inteira
Do cabeço ao mirante
Da Portela à ribeira
Num incansável desafio
Na Primavera e no Outono
De Inverno e de Verão
Nos baixios e da serra
De qualquer maneira
De verde ou de branco
Sempre me rendi de espanto
À beleza da nossa Terra.
Subi à Vista Alegre
Experimentei lá no alto
Não contente
Virei-me para poente
Soneguei a cor
Em dia de céu dramático
Com nuvens de tempestade.
Quando previa o pior
Na sua plena beleza
Brindou-me a natureza
Com esta imagem surreal.
Assim é Loriga
Infindável e apaixonante
Para quem a ousa descobrir.
José Manuel Alves
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