SOMBRAS
Sombras são pedaços de nós
Fantasmas que nos seguem
Como demónios apaixonados
Rastejando ousados pelas ruas
Subindo e descendo como loucos
As paredes e os muros dos caminhos
Prendem-se silenciosas
À cadência dos nossos passos
E sem cansaços, elas são
O nosso eu bizarro
Em desgarro
tingido de escuridão.
Espreitam-nos na madrugada
Ou na ensolarada tarde.
Sem alarde, avivam-se no luar
E no passar, enredam-se na luz
Que as ressuscita e seduz
Como maldições ao nosso olhar.
Sombras são pedaços de nós
Fantasmas vivos
Sem alma e sem razão
Obcecados e perdidos
Perseguem-nos, famintas
Arrastando-se no chão.
Autor
José Manuel Alves
Sombras são pedaços de nós
Fantasmas que nos seguem
Como demónios apaixonados
Rastejando ousados pelas ruas
Subindo e descendo como loucos
As paredes e os muros dos caminhos
Prendem-se silenciosas
À cadência dos nossos passos
E sem cansaços, elas são
O nosso eu bizarro
Em desgarro
tingido de escuridão.
Espreitam-nos na madrugada
Ou na ensolarada tarde.
Sem alarde, avivam-se no luar
E no passar, enredam-se na luz
Que as ressuscita e seduz
Como maldições ao nosso olhar.
Sombras são pedaços de nós
Fantasmas vivos
Sem alma e sem razão
Obcecados e perdidos
Perseguem-nos, famintas
Arrastando-se no chão.
Autor
José Manuel Alves
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