NEVOEIRO
Quadro de cinzas pachorrentas
Teimosamente ensombrando
E vestindo de entediantes neblinas
Caminhos de horizontes apagados
Entre nuvens de vapor crescente
Pendurado nas folhas molhadas
Das árvores aprumadas e esguias
Como mãos de prece em oração.
Inconstantes, num vaivém pausado
Passos de alguém entorpecido
Exalando uma brisa cansada
De respirar a manhã fria
Como fumo de cigarros
Que se entremeia e confunde
com etéreos mantos de noiva
Suavemente pintados no Inverno.
Olhar vadio sobre as cinzas
Subindo e descendo
Na inconstância das formas
Disformes e inseguras
Que limitam a visão
E nos arrastam no sonho
De Castelos erguidos de fantasia
Que se movem e se desfazem
Na luz do sol que se levanta.
Photo e poesia: José Manuel Alves
Quadro de cinzas pachorrentas
Teimosamente ensombrando
E vestindo de entediantes neblinas
Caminhos de horizontes apagados
Entre nuvens de vapor crescente
Pendurado nas folhas molhadas
Das árvores aprumadas e esguias
Como mãos de prece em oração.
Inconstantes, num vaivém pausado
Passos de alguém entorpecido
Exalando uma brisa cansada
De respirar a manhã fria
Como fumo de cigarros
Que se entremeia e confunde
com etéreos mantos de noiva
Suavemente pintados no Inverno.
Olhar vadio sobre as cinzas
Subindo e descendo
Na inconstância das formas
Disformes e inseguras
Que limitam a visão
E nos arrastam no sonho
De Castelos erguidos de fantasia
Que se movem e se desfazem
Na luz do sol que se levanta.
Photo e poesia: José Manuel Alves
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