A MINHA MIRAGEM
Olhei e não acreditei…
O coração revolto na irreal visão
Do azul que se espraiava na retina
Como extensas mãos suaves de menina
Ali tão perto nas margens da minha mão
Olhei surpreso e céptico
O incrível quadro, Benedito
As linhas em desvario serpenteando
Ali descendo, mais além se elevando
No surreal carrossel do infinito
Quem será capaz?
Quem poderá ter a ousadia, a insolência
Pensar que pode desvendar a natureza
E afirmar-se como dono da certeza
De que tudo se explica na lógica da ciência.
Ninguém me respondeu!
Fixei a objectiva na paisagem
Quis guardar aquele instante, o momento!
Na minha cabeça persistia ainda o pensamento
Será tudo real ou uma miragem?
Photo e poesia: José Manuel Alves
Olhei e não acreditei…
O coração revolto na irreal visão
Do azul que se espraiava na retina
Como extensas mãos suaves de menina
Ali tão perto nas margens da minha mão
Olhei surpreso e céptico
O incrível quadro, Benedito
As linhas em desvario serpenteando
Ali descendo, mais além se elevando
No surreal carrossel do infinito
Quem será capaz?
Quem poderá ter a ousadia, a insolência
Pensar que pode desvendar a natureza
E afirmar-se como dono da certeza
De que tudo se explica na lógica da ciência.
Ninguém me respondeu!
Fixei a objectiva na paisagem
Quis guardar aquele instante, o momento!
Na minha cabeça persistia ainda o pensamento
Será tudo real ou uma miragem?
Photo e poesia: José Manuel Alves
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