NASCEU O SOL
Lentamente
Como um imenso girassol
Emergindo duma fornalha de luz.
Imponente e vaidoso
Pairando sobre as tranquilas aguas
Num fascinante espectáculo de beleza..
Nasceu mais um dia!
Na azáfama da praça,
Fala-se de amor
Como quem vende retalhos de alma.
Leiloam-se sentimentos
Com a frieza de quem só passa nesta vida
Para vegetar.
Que sacrilégio não estarem aqui
Rendidos a esta magia de rei
Brilhando como fogo ateado em desvario
Num manto de luz quente.
Como um vulcão intenso
Que me ofusca e me cega.
Vou levar-te um pouco deste olhar
E despejá-lo de mansinho nos teus olhos
Fazer deles um girassol que me segue
Numa planície de sorrisos
semeados entre grinaldas de rosmaninho.
Que importa que se leiloe amor na praça?
a vida sem sol não tem graça.
Eu tenho as mãos cheias de vida
E levo o sol na algibeira.
Photo e Poesia
José Manuel Alves
Lentamente
Como um imenso girassol
Emergindo duma fornalha de luz.
Imponente e vaidoso
Pairando sobre as tranquilas aguas
Num fascinante espectáculo de beleza..
Nasceu mais um dia!
Na azáfama da praça,
Fala-se de amor
Como quem vende retalhos de alma.
Leiloam-se sentimentos
Com a frieza de quem só passa nesta vida
Para vegetar.
Que sacrilégio não estarem aqui
Rendidos a esta magia de rei
Brilhando como fogo ateado em desvario
Num manto de luz quente.
Como um vulcão intenso
Que me ofusca e me cega.
Vou levar-te um pouco deste olhar
E despejá-lo de mansinho nos teus olhos
Fazer deles um girassol que me segue
Numa planície de sorrisos
semeados entre grinaldas de rosmaninho.
Que importa que se leiloe amor na praça?
a vida sem sol não tem graça.
Eu tenho as mãos cheias de vida
E levo o sol na algibeira.
Photo e Poesia
José Manuel Alves
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